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Brasil dando show de bola em campo e na linguagem

Desvendando as Expressões Brasileiras do Futebol: Da Bola Murcha ao Golaço

Olá, Funtastickers!! Tudo bem??!! Tenho certeza  que já ouviram e conhecem muitas expressões curiosas que têm suas raízes no mundo do futebol. Seja você um estudante de português estrangeiro ou um brasileiro curioso, é hora de explorarmos algumas dessas expressões e desvendarmos suas origens. Já soou o apito e a bola está no campo!!

1. Bola Murcha: Quando alguém chama algo de “bola murcha”, geralmente está se referindo a algo sem graça, monótono ou desanimado. A origem dessa expressão remonta aos tempos em que as bolas de futebol eram feitas de couro e, com o uso prolongado, podiam perder pressão e ficar murchas, tornando o jogo menos dinâmico e emocionante.

2. Pisar na Bola: Quando alguém comete um erro grave ou falha em alguma situação, dizemos que “pisou na bola”. Essa expressão tem suas origens no próprio campo de futebol, onde pisar na bola pode resultar em um erro crucial durante o jogo, como perder a posse ou até mesmo causar um gol contra.

3. Bola pra Frente: Quando enfrentamos desafios ou contratempos, é comum ouvir alguém dizer “bola pra frente”. Essa expressão reflete a mentalidade do futebol, onde os jogadores são encorajados a seguir em frente, superar obstáculos e continuar lutando pelo sucesso, independentemente das adversidades.

4. Não Dar Bola: Quando alguém “não dá bola” para algo ou alguém, significa que está ignorando ou não está dando importância à situação. No contexto do futebol, a expressão pode ter origem na ideia de um jogador que não passa a bola para um colega de equipe durante o jogo, agindo como se não visse ou não se importasse com a presença do companheiro em campo.

5. Show de Bola: Quando algo é descrito como um “show de bola”, geralmente significa que foi excelente, incrível ou espetacular. Essa expressão reflete a ideia de um jogo de futebol emocionante e cheio de lances espetaculares, dignos de um verdadeiro espetáculo esportivo.

6. Segue o Jogo: Quando algo inesperado acontece, mas é necessário seguir em frente, dizemos “segue o jogo”. Essa expressão reflete a ideia de que, mesmo diante de obstáculos ou contratempos, é importante continuar avançando e lidar com as situações conforme elas surgem, assim como em uma partida de futebol onde o jogo continua independentemente dos acontecimentos.

7. Bater na Trave: Quando alguém “bate na trave”, está muito próximo de alcançar um objetivo, mas por pouco não consegue. A expressão tem origem no momento em que a bola bate na trave do gol, quase marcando um ponto, mas acaba não entrando. No contexto cotidiano, é usada para descrever situações em que alguém esteve perto do sucesso, mas não conseguiu concretizá-lo.

8. Não Bater Bem da Bola: Quando alguém “não bate bem da bola”, significa que não possui habilidade ou talento para determinada atividade. No futebol, a expressão é usada para descrever jogadores que não têm uma boa técnica ao chutar a bola. Fora do campo, é usada de forma mais ampla para indicar a falta de jeito ou aptidão em qualquer área da vida.

9. Pendurar as Chuteiras: Quando um jogador decide “pendurar as chuteiras”, significa que está se aposentando do futebol, deixando de jogar profissionalmente. A expressão remete ao ato simbólico de um jogador pendurar suas chuteiras após encerrar a carreira esportiva. Fora do contexto esportivo, é usada para descrever o momento em que alguém decide encerrar uma atividade ou profissão.

10. Comer Bola: Quando alguém “come bola”, significa que deixou passar uma oportunidade ou falhou em algo por falta de atenção, habilidade ou rapidez. No contexto do futebol, a expressão pode se referir a um jogador que perde a oportunidade de interceptar ou dominar a bola durante o jogo. Essa expressão também é usada em situações fora do campo, quando alguém deixa escapar uma chance ou comete um erro por descuido ou distração. A expressão “comer bola” é uma maneira informal e coloquial de descrever situações em que alguém não consegue aproveitar uma oportunidade ou realizar uma tarefa de maneira eficaz, sendo uma parte do rico repertório linguístico inspirado no futebol que permeia a cultura brasileira.

11. Tirar o Time de Campo: Quando alguém decide “tirar o time de campo”, significa que está desistindo de uma situação ou se retirando de uma competição. A expressão tem origem no futebol, onde o técnico pode decidir retirar sua equipe do campo durante uma partida devido a circunstâncias adversas ou para evitar maiores problemas.

15. Agora é Só Correr Pro Abraço: Essa expressão é usada para indicar que uma situação está resolvida ou que uma conquista está próxima de ser alcançada. No contexto do futebol, “correr pro abraço” refere-se ao gesto comemorativo em que os jogadores se abraçam após marcar um gol. Fora do campo, é usada para celebrar o sucesso iminente em qualquer empreendimento.

16. Nos 45 do Segundo Tempo: Essa expressão faz referência à parte final de uma partida de futebol, quando restam poucos minutos para o término do jogo. É utilizada para descrever situações em que algo é feito ou decidido nos momentos finais, quando o tempo está se esgotando e a pressão aumenta.

17. Vestir a Camisa: Quando alguém “veste a camisa”, significa que está comprometido e dedicado a uma causa, equipe ou projeto. No contexto do futebol, vestir a camisa representa o comprometimento do jogador com o clube e sua disposição para dar o melhor de si em campo. Fora do esporte, a expressão é usada para descrever o compromisso e a identificação de alguém com uma causa ou organização.

18. Bater um Bolão: Quando alguém “bate um bolão”, significa que teve um desempenho excepcional ou fez algo de forma extraordinária. A expressão tem origem no futebol, onde “bater um bolão” refere-se a jogadas ou partidas de alto nível e qualidade. Fora do campo, é usada para elogiar alguém que se destaca em uma atividade ou tarefa.

19. Deixar pra Escanteio: Quando algo é “deixado pra escanteio”, significa que foi deixado de lado ou ignorado. No futebol, o escanteio é uma situação em que a bola é chutada para fora do campo e reinserida em jogo. Fora do contexto esportivo, a expressão é usada para indicar que algo foi relegado a uma posição secundária ou menos importante.

20. Dar/tomar Cartão Vermelho: É uma expressão utilizada no futebol para descrever uma punição severa aplicada a um jogador que comete uma falta grave durante a partida. O cartão vermelho é mostrado pelo árbitro como uma penalidade máxima, resultando na expulsão imediata do jogador do campo. Essa medida disciplinar é tomada em situações de conduta antidesportiva, agressão, comportamento violento ou infrações graves às regras do jogo. Fora do contexto esportivo, a expressão “cartão vermelho” também é usada de forma figurativa para indicar uma advertência severa ou uma consequência negativa por uma ação inadequada ou inaceitável em diferentes situações da vida cotidiana.

 

Além dessas expressões mais conhecidas, há uma infinidade de outras que permeiam o vocabulário informal dos brasileiros. Expressões como “dar um drible da vaca”, “marcar um gol de placa” ou “ficar no banco” são apenas alguns exemplos do rico universo do futebol que influencia a linguagem cotidiana.

Para os Funtastickers que estão aprendendo português como língua estrangeira, entender essas expressões é mais do que aprender vocabulário; é mergulhar na cultura e na paixão nacional do Brasil. Da mesma forma, para os brasileiros, é uma oportunidade de apreciar como o esporte transcende as quatro linhas do campo e se torna parte integrante da linguagem e da identidade cultural.

Então, da próxima vez que você ouvir alguém falar sobre “bola murcha” ou “pisar na bola”, lembre-se das origens futebolísticas dessas expressões e deixe-se contagiar pelo espírito do jogo. E lembre-se, na vida, assim como no futebol, o importante é sempre seguir em frente, driblando os obstáculos e marcando golaços!

Espero que tenham gostado deste mergulho no mundo das expressões brasileiras do futebol. Fiquem ligado para mais curiosidades e dicas de português aqui no blog da Funtastic Idiomas. Até a próxima partida! Agora é so correr pro abraço, alunos/leitores queridos! 

Professora Flavia Mangini 

 

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